Na correnteza da vida
Quero mergulhar de cabeça e não meter os pés pelas mãos!
Vou despir a fantasia cair na realidade não apenas por quatro dias
Quero enterrar as lembranças mortas e esquecê-las de uma vez por todas!
Vou arrancar do peito este amor e quem sabe voltar a amar...
Quero cair de quatro na correnteza da vida, esfolar os joelhos e vê-los sangrar e
quem sabe, chorar...
Chega de reviver as lembranças vivas do passado...não quero ficar nua por trocados nem por tostões!
Não quero mais essa fantasia de boa moça que só diz sim mesmo querendo falar bem alto NÃO!
Esses objetos tiveram uma importância significativa no momento inicial de isolamento, uns foram deixados de lado sendo substituídos por outros ou novos foram agregados.
Em algumas situações não houve um objeto físico para se agarrar - apenas um olhar aos céus, uma prece silenciosa e algumas lagrimas.
Enfim, se puder fique em casa. Se sair, use máscara e não esqueça o álcool gel.
Ah e mantenha distância das pessoas nas filas do mercado, prefira as escadas (se puder...) e tenha respeito ao próximo, mesmo que ele não seja tão próximo assim!
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| Objeto 09 |
É preta de olhos verdes!
Zanzava pelas ruas sem nenhuma preocupação.
Tranquila, ia pela calçada como se desfilasse numa passarela!
Acreditamos que não sabia – era sexta feira 13
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| 08 Objeto |
Era dia de faxina.
Levantou os moveis, espanou cantos, lavou paredes e esfregou o chão.
Perdeu a ilusão com o que encontrou debaixo do tapete.
Pediu a separação naquele mesmo dia!
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| 07 Objeto |
Seus pés estavam arroxeados. Formigavam.
A perna doía como se tivesse andado muito.
Desanimada viu meia taça de um liquido viscoso sem cor definida!
Não era fácil fazer vinho!
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| 06 Objeto |
Sentiu uma dor aguda!
Aproveitando que picava cebola, a cozinheira chorou.
Sentiu-se pior ao ver dentro da panela um naco de seu dedo refogando junto com o almoço da família!
