sábado, 26 de setembro de 2015








Recebi  muitos e-mails das pessoas que leram o meu livro...  e quando me sinto um pouco desanimada, recupero minha energia relendo alguns deles... 



... e acabei de ler “O outro lado do muro”. Gostaria de colocar em conta que seu trabalho é magnífico. Quando comecei a ler, sem esforço já me prendi na História de Júlia e Lia, mas a personagem que mais me chamou atenção foi Tina, ela é surpreendente encantadora, me fez querer que saísse do livro, suas palavras tocam a alma, ela diz coisas que qualquer um gostaria de ouvir, e são coisas que se ouve só uma vez na vida. Me desculpa pela maneira de escrita, pelos erros, até me envergonho de me comunicar contigo, que agora uma escritora que admiro muito, adorei seu trabalho.
     Os momentos vividos por Tina e Lia me fez sentir o frio na barriga que ambas sentiram, infelizmente a grande tragédia as separa. Uma coisa que me chamou muita atenção, foi a forma de falar sobre homossexualidade, que sim hoje ainda é um problema na sociedade, no livro isso se torna mais aceito, mais normal e natural, se todos enxergassem dessa maneira, teríamos um mundo melhor. Muito obrigada por ter escrito essa magnifica historia, mudou minha noite, e com certeza minha vida. Vivi cada momento com os personagens, as tristezas, sofrimentos, felicidade, carinho, amor, tudo! Tudo me fez querer estar dentro do livro.
     Mais uma vez desculpa o incômodo, e muito obrigada por ter feito a minha noite melhor, me fez enxergar a vida com outros olhos e com certeza de todos que desfrutarem de sua obra...

...Eu conheci ‘O outro lado do muro’ na biblioteca da minha cidade, ele logo me chamou a atenção, quando li a sinopse me interessou bastante, e como esperado depois de ler me impressionei muito. Estou muito ansiosa pro próximo livro, já estou com muita saudade de Julia, Tina e Lia...




segunda-feira, 21 de setembro de 2015





Queria hoje plantar mil árvores!
Em frente de cada casa deveria ter uma árvore, onde as crianças pudessem brincar protegidas do sol por sua sombra...

As escolas deveriam ter todas elas um pomar... Cada aluno, professor, diretor e funcionários deveriam comer uma fruta tirada do pé todos os dias!
Nos jardins dos hospitais também...

As praças das grandes metrópoles deveriam ser cercadas por árvores, daquelas com copas largas, para que todas as pessoas se sentissem abraçadas ao passaram por elas... 
Talvez a correria do dia a dia não fosse tão estressante!
As praças das pequenas cidades também...

As árvores deveriam estar espalhadas nas beiras das rodovias, na orla das praias, nas nascentes dos rios e por todo caminho que eles fizessem!

As árvores deveriam estar por todos os lados...
Deveriam cercar as indústrias, fábricas, oficinas, as igrejas e os botequins também...


Deveríamos ter, além dos nossos animais de estimação, uma árvore...

De estimação também...


Feliz dia da Árvore!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Foto: Cris Campanella


Sou livre!
Livre como um pássaro que voa solto no céu...
Alcanço meus vôos com liberdade
Para ir e vir como bem eu quiser...

Às vezes,  faço vôos rasantes...
Em outras, prefiro  tocar as estrelas!

Muitas vezes faço isso sozinha,
Em outras, não!

Sou livre...
sem rumo certo, sem endereço fixo...

Não aviso quando vou sair, muito menos quando vou voltar...

Sei que corro risco de chegar muito cedo...
ou chegar tarde demais...

Eu escolhi viver assim!
Não faço perguntas...
Nem sou de muitas respostas!


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

No quarto, na cozinha ou na sala de estar?





Abusando do desejo,
Dessa vontade que me enche de ideias
Do requinte dos carinhos...
Sinto-me em pleno céu!
Pode ser em noite de lua cheia...
Onde as estrelas nem se importam
De serem coadjuvantes!
Ou numa noite sombria, escura sem lua!
Quem sabe pela manhã de um dia ensolarado...
Ou numa tarde fria chuvosa...
Não importa a hora nem o lugar...
No quarto, na cozinha ou na sala de estar...
Tanto faz... tanto fez..

O que realmente importa é
O abraço bem apertado...
O beijo molhado,
O olhar trocado...
O sorriso cheio de malícia.
A cumplicidade das palavras ousadas
Murmuradas bem baixinho...

E então... o céu se abre...
E a noite se ilumina mesmo sem lua e estrelas!
Se for dia, o sol brilha no meio da chuva!
A cozinha se transforma num ninho de amor...
O quarto, no paraíso...
A sala de estar no mais maravilhoso lugar!



domingo, 13 de setembro de 2015

esse é de 2006








Folheando as paginas das minhas lembranças
Reencontrei velhos sorrisos, outros olhares...
Relembrei musicas que falavam por mim... de mim...
Encontrei-me em outros lugares
Revi outras pessoas
Revivi emoções...
Folheando um pouco mais
Deparei-me com amores antigos... corações partidos...
Reli poesias que inspirei... outras que fui inspirada...
Paginas coloridas...
Paginas em preto e branco!
Paginas lotadas... paginas de um nome só!
E na ultima folha
apenas reticencias...
311006



sexta-feira, 4 de setembro de 2015






Que imagem constrangedora é aquela do menino morto na beira da praia...
O medo nos faz fazer coisas terríveis, e o pior, nos faz não fazer outras coisas mais terríveis ainda!
Abandonar seu país, sua terra... deixar para traz sua casa, parentes, amigos...ou o pouco que disso restou, deve ser um ato de coragem... Desesperador se ver numa situação dessas. Não consigo sequer imaginar... Acho mesmo que quem nunca passou perto dessa experiência não pode mensurar.
Agora as opções começam a surgir, as ideias, as possibilidades despertam em todos os cantos do mundo... ate quando?
Fico imaginando se essa criança foi a primeira a sucumbir em uma tragédia dessas... Se esse barco, bote... foi o primeiro a virar atirando todos ao mar!.
Se o tal capitão foi o primeiro a abandonar o seu posto e cair fora abandonando tudo... não...com certeza não foi...
Se esse pai foi o primeiro a enterrar seus filhos e sua jovem esposa... Também acho que não...
Mas quem sabe, essa foi a primeira imagem registrada de uma criança morta na beira da praia que “escapou” do crivo das autoridades e se espalhou pelo mundo... aquela fotógrafa com certeza vai ganhar algum prêmio com essa foto e possivelmente, alguém será punido por esse fato ter se tornado publico!!
E agora? Fazer o quê? Descruzar os braços e...
Sinceramente não sei...
Eles por medo fugiram... nós por medo nos trancamos!
Eles por medo morrem, nós por medo matamos...
Matamos a solidariedade, matamos a caridade, a benevolência...
Perdemos a complacência...
Ao mesmo tempo em que achamos justo ajudar, temos medo de nos envolver, de estender a mão e de repente sermos roubados, sequestrados... Agredidos, violentados...
E assim nos fechamos em frente a um aparelho de TV e ficamos indignados com que vemos e ouvimos... choramos em silencio ou esbravejando entre quatro paredes...
Penso em meus netos e netas... Maria Julia de 6, Isabella , Caio e Arthur de 4 e o Yuri de 1 ano...
Como será o mundo deles no futuro com um presente tão cheio de diferenças e indiferenças...?
Quais serão suas prioridades? Quais serão seus valores morais?  Terão ética?
Terão base para construir uma sociedade mais humana? Serão altruístas?
Serão? Não sei...
Fico constrangida em dizer que não sei...
Triste, muito triste!






quarta-feira, 2 de setembro de 2015




No caminho da vida
Encontrei com amores! 
Fui feliz!
Sonhei!
Embriaguei-me de tanta paixão.
Troquei a noite pelo dia,
Escrevi versos
E fiz muitas poesias!                                               No caminho da vida                            
Desencontrei dos amores! 
Chorei e fiz chorar!
Tive pesadelos!
Embriaguei-me de tanta solidão...
Troquei a noite pelo dia,
Escrevi versos
E fiz mais poesia! 

No caminho, onde encontrei amores, fui feliz!
Sonhei com a paixão noite e dia!
Escrevi versos e poesia! 

No mesmo tal caminho, onde desencontrei da vida,
Chorei com os pesadelos noite e dia!
Esqueci dos versos e  principalmente da poesia!
051207

terça-feira, 1 de setembro de 2015


Saudade

O que é sentir saudade?
Alguém pode responder que é sentir falta de algo ou de alguém. Ou ter boas lembranças de uma situação que já passou. Ou ainda é querer estar onde um dia já estivemos e agora só podemos estar lá através do pensamento.  É querer estar com alguém que já não esta mais perto de nós.

Sentir saudade e poder matar a saudade é maravilhoso...

Pegar o carro, sair pela estrada e ir ao encontro de alguém... ou  parar em um lugar especial que um dia foi cenário de algo importante... Tentar reconstruir um pedaço desse bom momento com alegria ou até mesmo com algumas lagrimas no olhar!
Pegar o telefone e apertar o “redial” e poder falar imediatamente com a pessoa que nos causa tanta falta e ao ouvir a voz do outro lado, a saudade aumenta, mas com um sorriso nos lábios...

Mas existem saudades que não podem ser “matadas”...  quando a razão de ser dessa saudade partiu...

Não falo daquela partida em que uma porta se abriu e alguém saiu por ela... Ou de um namoro que terminou... um noivado rompido...
Ou de alguém que mudou de cidade, estado ou país... ou foi estudar na capital...

Estou falando daquela saudade de quando sabemos que nunca mais vamos ter noticias dessa pessoa mesmo que seja por terceiros, pela internet, ou fofoca mesmo...
É quando não existe uma estrada comum que nos leve ate a pessoa que nos enche o coração de lembranças e o pensamento de recordações...
Quando não conseguimos reconstruir o momento por que falta um pedaço...
Quando a comunicação está sempre fora de área ou sem serviço... A ligação dificilmente é completada...

O que nos resta fazer?
Lembrar com alegria, pois só temos saudade do que foi realmente importante para nós, então, agradeça por tido a chance de aproveitar o convívio com essa pessoa, mesmo que esse espaço de tempo tenha sido curto demais pra você.


                            ...

Perdi um filho com 10 anos, lembro-me de um medico que alguns anos mais tarde me falou que teria sido melhor tê-lo perdido logo que nasceu assim o meu sofrimento teria sido menor... concordei com ele dizendo...”teria sido menor mesmo, mas em compensação eu jamais teria tido a oportunidade de saber como era o som da sua risada, eu não teria sabido que ele tinha habilidades manuais, não saberia que ele seria míope, que usaria aparelhos nos dentes, que aprenderia a tocar órgão...que tinha fôlego e resistência pra ficar nadando horas no mar... que a cor preferida dele era o vermelho...
Que ele iria comer coxa de frango com garfo e faca... que ia ter pesadelos e que nas  madrugadas iria andar pela casa chorando chamando por mim...que ele ia saber que a pessoa vestida de papai Noel era eu só em ver os meus olhos e os meus pés...”
Queria continuar, mas o tal medico disse...Você tem razão....agora você tem do que se lembrar não é mesmo..?.
Concordei, e com certeza tenho somente boas lembranças...