segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Minha escrita




Escrever  contos ou romances de temática LGBT, não é necessariamente descrever uma trama de teor puramente sexual.  Nem que haverá um sofá vermelho  e um holofote no meio de uma sala numa cena qualquer!
Pensando bem, um sofá vermelho até poderia colocar se combinasse com a decoração da sala de uma das minhas personagens.

Quando alguém pergunta sobre o que escrevo, respondo sempre que é sobre a Vida...

E nesta Vida que escrevo, minhas personagens são mulheres que se relacionam com outras mulheres...

Sem generalizar, muita gente imagina um livro recheado de sacanagem, com palavreado vulgar e conotação erótica!

Que decepção essas pessoas terão!

Ou não... quem sabe elas compreendam que,  o que escrevo tem a ver com pessoas, sentimentos, emoções, realidade... com situações comuns a qualquer ser humano.

Meus temas são atuais e estão presentes no dia a dia de pessoas como eu, você, seu vizinho... até do chefe mal humorado  ou  da simpática tiazinha que vende sanduba na esquina.

Gosto de escrever sobre possibilidades reais que independem da orientação sexual dos envolvidos na historia.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Êxtase




Doce momento quando nossos corpos se encontram!
Quando olhares se cruzam sorrindo com malícia, e as mãos se procuram por debaixo das roupas e se acham sem elas!

Suave é o momento quando nossas bocas se encontram num beijo!
Os desejos se tornam únicos e os carinhos se completam... Momento mágico da entrega, do encontro das águas!

Como é sereno o momento do prazer!
Quando nossos corpos descansam suspirando seus gemidos... quando sorrimos das travessuras de nossas mãos... e por fim, dormimos abraçadas até o amanhecer!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015


foto divulgação
Ontem terminou o 1º Congresso Nacional de Escrita Criativa. Foram 8 dias onde 23 profissionais da área literária transmitiram ideias, sugestões, técnicas e tantas outras possibilidades para quase 4 mil inscritos no projeto virtual.

Os criadores/coordenadores do evento, Ana Maria Miranda May e Ramon Miranda estão de parabéns!
As palestras foram abrangentes, tanto quanto o tema é.

A Escrita Criativa não envolve apenas palavras – o ler e o escrever –

É muito mais que isso... E essa certeza ficou evidente durante esses dias.
Escrever quase todo mundo consegue! 
É preciso mais...

Observar, criar, analisar, ser coerente...
Imaginar idas e vindas e chegadas triunfantes ou nem tanto.

E ainda é preciso mais...

Ler muito, escrever muito e reescrever algumas vezes e outras mais quem sabe!

E ainda mais...

Administrar o tempo – o seu e o de cada personagem, às vezes, horas passam em uma frase, que levam dias para ser escrita...

Ah o tempo!
Escrevi meu livro tem muitos anos, e ele ficou guardado por mais alguns, até que em 2013, através de um edital Cultural, ele foi publicado!

O Outro Lado do Muro é um romance, trata-se de um triangulo amoroso entre mulheres, na verdade é uma historia de amor, de relações entre pessoas – independente da orientação sexual de cada uma delas – apesar de ter sido escrito no fim do século passado, é um livro atual!

Ao ouvir durantes esses dias algumas orientações sobre como facilitar a escrita, fiquei bastante satisfeita ao perceber que muitas das sugestões eu já seguia...

- A ficha das personagens com todos os detalhes possíveis, até tipo sanguíneo...
- Estar na cena junto com a personagem, imaginar-se na situação... Repetir gestos e movimentos, parece coisa de maluco! Pelo jeito não...
- Transformar um dia lindo de sol em um dia chuvoso e cinza no momento que a tristeza se aproxima, sem precisar descrever esse sentimento dentro do coração da personagem...
- Criar expectativa e reações no leitor e ao mesmo tempo, depois de algumas páginas, conseguir fazer com que ele, o leitor, tenha outras reações totalmente diferentes... e ria ou derrame lagrimas por isso...
- Alimentar as expectativas com desencontros, com acidentes... Tudo sem enrolar quem lê!
Enfim, alem de todas as certezas, esses dias de Congresso serviram para encher o bloquinho de anotações com outras boas ideias, dicas de leituras, sites interessantes, frases que fazem pensar, de perguntas interessantes...

É evidente que tenho muitoooooooooo que melhorar... certos vícios que chamo carinhosamente de “estilo Bel”, como minhas reticências... e outras “manias”...

Eu chego lá!





quinta-feira, 5 de novembro de 2015


Reflexão

Nossas verdades, às vezes, não são tão verdadeiras como gostaríamos que fossem!

Não sei bem porque isso acontece... talvez imaturidade, insolência, arrogância, ou simplesmente pura ignorância – temos conhecimento da realidade, a história verdadeira, mas fingimos que a “nossa verdade” é a que vale –

E o pior, é que passamos a crer que todo o resto sim é irreal, errado,  falso...

E desse modo vamos em frente, defendendo com unhas e dentes a nossa falsa verdade...

Esquecemos que a nossa trajetória nunca foi solitária... (temos testemunhas...), que outros caminharam ao nosso lado...

Alguns somaram, outros emprestaram... alguns dividiram conosco, não importa se foi  pouco ou muito... o que vale é a participação de cada um em nossas vidas...

Parece confuso? Acho que não...

Não existem meias verdades... E no fundo, bem lá no fundo, sabemos disso...

O que nos falta é coragem para assumir nossos erros, aceitar que nossas escolhas não foram adequadas...
O que nos falta é vergonha na cara para assumir que nossas atitudes não foram coerentes, não foram dignas...

Agindo desse modo, nos tornamos seres pequenos... Transformamo-nos em irracionais... 
E não somos assim... Não, não somos...

Podemos nos redimir, podemos ter um ato de extrema maturidade e reagir... Devemos isso a nós mesmos...

Podemos tentar... podemos refazer, recomeçar...
Recontar a nossa história da maneira certa...

Vamos respirar fundo! Colocar pra fora todo esse ar que nos sufoca...
Vamos esvaziar a nossa mente desses falsos pensamentos que nos enganam...
Vamos chorar... Deixar que as lágrimas lavem nossa alma...

As verdades, as reais, as que realmente aconteceram, serão sempre verdades... não serão as minhas verdades ou as suas verdades, serão simplesmente verdades...

O que pode acontecer, é que em algumas situações, o meu ângulo é diferente do seu...
Mas mesmo assim, a verdade é uma só!

Apure o seu olhar...
Liberte-se dos vícios preconceituosos e de julgamentos pré-estabelecidos...
Não tenha vergonha de reconhecer que falhou, que se enganou...
Não repita os mesmos erros...

Vire a página, comece outra vez...








segunda-feira, 2 de novembro de 2015







Em Abril resolvi enviar um conto para participar de uma seleção de publicação na Diversifica e "parece" que consegui...
Meu conto "Assumindo a Vida" está na página 70...
Estou feliz...