quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Minha escrita
Escrever contos ou romances de temática LGBT,
não é necessariamente descrever uma trama de teor puramente sexual. Nem que haverá um sofá vermelho e um holofote no meio de uma sala numa cena
qualquer!
Pensando bem, um sofá vermelho até poderia colocar se combinasse com
a decoração da sala de uma das minhas personagens.
Quando alguém pergunta sobre o que escrevo, respondo sempre
que é sobre a Vida...
E nesta Vida que escrevo, minhas personagens são mulheres
que se relacionam com outras mulheres...
Sem generalizar, muita gente imagina um livro recheado de sacanagem,
com palavreado vulgar e conotação erótica!
Que decepção essas pessoas terão!
Ou não... quem sabe elas compreendam que, o que escrevo tem a ver com pessoas,
sentimentos, emoções, realidade... com situações comuns a qualquer ser humano.
Meus temas são atuais e estão presentes no dia a dia de
pessoas como eu, você, seu vizinho... até do chefe mal humorado ou da simpática
tiazinha que vende sanduba na esquina.
Gosto de escrever sobre possibilidades reais que independem
da orientação sexual dos envolvidos na historia.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Êxtase
Quando olhares se cruzam sorrindo com malícia, e as mãos se procuram por debaixo das roupas e se acham sem elas!
Suave é o momento
quando nossas bocas se encontram num beijo!
Os desejos se tornam únicos e os
carinhos se completam... Momento mágico da entrega, do encontro das águas!
Como é sereno o
momento do prazer!
Quando nossos corpos descansam suspirando seus gemidos...
quando sorrimos das travessuras de nossas mãos... e por fim, dormimos abraçadas
até o amanhecer!
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
foto divulgação |
Os criadores/coordenadores do evento, Ana Maria Miranda May e Ramon
Miranda estão de parabéns!
As palestras foram abrangentes, tanto quanto o tema é.
A Escrita Criativa não envolve apenas palavras – o ler e o
escrever –
É muito mais que isso... E essa certeza ficou evidente
durante esses dias.
Escrever quase todo mundo consegue!
É preciso mais...
Observar, criar, analisar, ser coerente...
Imaginar idas e vindas e chegadas triunfantes ou nem tanto.
E ainda é preciso mais...
Ler muito, escrever muito e reescrever algumas vezes e
outras mais quem sabe!
E ainda mais...
Administrar o tempo – o seu e o de cada personagem, às
vezes, horas passam em uma frase, que levam dias para ser escrita...
Ah o tempo!
Escrevi meu livro tem muitos anos, e ele ficou guardado por
mais alguns, até que em 2013, através de um edital Cultural, ele foi publicado!
O Outro Lado do Muro é um romance, trata-se de um triangulo
amoroso entre mulheres, na verdade é uma historia de amor, de relações entre pessoas
– independente da orientação sexual de cada uma delas – apesar de ter sido
escrito no fim do século passado, é um livro atual!
Ao ouvir durantes esses dias algumas orientações sobre como
facilitar a escrita, fiquei bastante satisfeita ao perceber que muitas das
sugestões eu já seguia...
- A ficha das personagens com todos os detalhes possíveis,
até tipo sanguíneo...
- Estar na cena junto com a personagem, imaginar-se na
situação... Repetir gestos e movimentos, parece coisa de maluco! Pelo jeito
não...
- Transformar um dia lindo de sol em um dia chuvoso e cinza
no momento que a tristeza se aproxima, sem precisar descrever esse sentimento
dentro do coração da personagem...
- Criar expectativa e reações no leitor e ao mesmo tempo,
depois de algumas páginas, conseguir fazer com que ele, o leitor, tenha outras
reações totalmente diferentes... e ria ou derrame lagrimas por isso...
- Alimentar as expectativas com desencontros, com acidentes...
Tudo sem enrolar quem lê!
Enfim, alem de todas as certezas, esses dias de Congresso
serviram para encher o bloquinho de anotações com outras boas ideias, dicas de
leituras, sites interessantes, frases que fazem pensar, de perguntas
interessantes...
É evidente que tenho muitoooooooooo que melhorar... certos vícios
que chamo carinhosamente de “estilo Bel”, como minhas reticências... e outras “manias”...
Eu chego lá!
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Nossas verdades, às vezes, não são tão verdadeiras como
gostaríamos que fossem!
Não sei bem porque isso acontece... talvez imaturidade, insolência,
arrogância, ou simplesmente pura ignorância – temos conhecimento da realidade,
a história verdadeira, mas fingimos que a “nossa verdade” é a que vale –
E o
pior, é que passamos a crer que todo o resto sim é irreal, errado, falso...
E desse modo vamos em frente, defendendo com unhas e dentes a nossa
falsa verdade...
Esquecemos que a nossa trajetória nunca foi solitária... (temos testemunhas...), que outros caminharam ao nosso lado...
Alguns somaram,
outros emprestaram... alguns dividiram conosco, não importa se foi pouco ou muito... o que vale é a participação
de cada um em nossas vidas...
Parece confuso? Acho que não...
Não existem meias verdades... E no fundo, bem lá no fundo, sabemos
disso...
O que nos falta é coragem para assumir nossos erros, aceitar que
nossas escolhas não foram adequadas...
O que nos falta é vergonha na cara para assumir que nossas atitudes
não foram coerentes, não foram dignas...
Agindo desse modo, nos tornamos seres pequenos... Transformamo-nos
em irracionais...
E não somos assim... Não, não somos...
Podemos nos redimir, podemos ter um ato de extrema maturidade e reagir...
Devemos isso a nós mesmos...
Podemos tentar... podemos refazer, recomeçar...
Recontar a nossa história da maneira certa...
Vamos respirar fundo! Colocar pra fora todo esse ar que nos
sufoca...
Vamos esvaziar a nossa mente desses falsos pensamentos que nos
enganam...
Vamos chorar... Deixar que as lágrimas lavem nossa alma...
As verdades, as reais, as que realmente aconteceram, serão sempre
verdades... não serão as minhas verdades ou as suas verdades, serão
simplesmente verdades...
O que pode acontecer, é que em algumas situações, o meu ângulo é
diferente do seu...
Mas mesmo assim, a verdade é uma só!
Apure o seu olhar...
Liberte-se dos vícios preconceituosos e de
julgamentos pré-estabelecidos...
Não tenha vergonha de reconhecer que falhou, que se enganou...
Não repita os mesmos erros...
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Em Abril resolvi enviar um conto para participar de uma seleção de publicação na Diversifica e "parece" que consegui...
Meu conto "Assumindo a Vida" está na página 70...
Estou feliz...
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Ler
tais palavras escritas sob a inspiração do luar e das estrelas coloridas e
saber que não somos mais o seu destino, é sofrer mais!
Viajar
escondida entre caminhos já conhecidos, e nunca percorridos quando se estava ao lado de quem os criou...
Ter estado tão
próxima e ao mesmo tempo tão distante, ter
tido a chance e tê-la perdida - é contraditório!
Não importa a beleza do lugar nem a imperfeição da silhueta...
Se chove ou se o sol brilha lá fora, acredite as feridas causadas pelos nossos próprios espinhos são as mais
difíceis de cicatrizarem...
Uma
paixão verdadeira reconhece seus erros e os assume!
Achar que se é merecedora de um grande amor não te fará dona dele se você não souber como
conquistá-lo e mantê-lo ao seu lado...
Um
amor não nos pertence apenas porque o desejamos e assim o queremos... Um amor
para nos pertencer é preciso que seja correspondido, que seja cúmplice, amigo e
companheiro... que saiba falar e ouvir...rir e chorar...que saiba caminhar lado
a lado...
Amar
é trocar... É partilhar... Dar e receber...
Uma
grande paixão, um amor pode mudar nossos
dias sonsos Mas
pra isto acontecer, precisamos deixar o peito aberto, sem medo e receio...
E
o mais importante, não podemos ficar escondidas nas entrelinhas da vida!
domingo, 11 de outubro de 2015
Por um fio
Recebi o meu exemplar em casa...como trata-se de um Concurso de Microcontos, o livro também é "micro"...
Mas é bem legal saber que foram 274 textos enviados por autores de 22 estados brasileiros, além de Portugal e Japão...
Meu minusculo conto está entre os 100 selecionados para fazer parte da coletânea 2015 !!!!
Por um fio
Depois de tanto descaso, a Mãe Natureza
esgotada entrou em férias...
Por ora, só quer saber de sombra
e água fresca.
sábado, 26 de setembro de 2015
Recebi muitos e-mails das pessoas que leram o meu livro... e quando me sinto um pouco desanimada, recupero minha energia relendo alguns deles...
... e acabei
de ler “O outro lado do muro”. Gostaria de colocar em conta que seu trabalho é
magnífico. Quando comecei a ler, sem esforço já me prendi na História de Júlia
e Lia, mas a personagem que mais me chamou atenção foi Tina, ela é
surpreendente encantadora, me fez querer que saísse do livro, suas palavras
tocam a alma, ela diz coisas que qualquer um gostaria de ouvir, e são coisas
que se ouve só uma vez na vida. Me desculpa pela maneira de escrita, pelos
erros, até me envergonho de me comunicar contigo, que agora uma escritora que
admiro muito, adorei seu trabalho.
Os momentos vividos por Tina e Lia me fez sentir o frio na barriga que
ambas sentiram, infelizmente a grande tragédia as separa. Uma coisa que me
chamou muita atenção, foi a forma de falar sobre homossexualidade, que sim hoje
ainda é um problema na sociedade, no livro isso se torna mais aceito, mais
normal e natural, se todos enxergassem dessa maneira, teríamos um mundo melhor.
Muito obrigada por ter escrito essa magnifica historia, mudou minha noite, e
com certeza minha vida. Vivi cada momento com os personagens, as tristezas,
sofrimentos, felicidade, carinho, amor, tudo! Tudo me fez querer estar dentro
do livro.
Mais uma vez desculpa o incômodo, e muito obrigada por ter feito a minha
noite melhor, me fez enxergar a vida com outros olhos e com certeza de todos
que desfrutarem de sua obra...
...Eu conheci ‘O outro lado do muro’ na
biblioteca da minha cidade, ele logo me chamou a atenção, quando li a sinopse
me interessou bastante, e como esperado depois de ler me impressionei muito.
Estou muito ansiosa pro próximo livro, já estou com muita saudade de
Julia, Tina e Lia...
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Queria hoje plantar mil árvores!
Em frente de cada casa deveria ter uma árvore, onde as
crianças pudessem brincar protegidas do sol por sua sombra...
As escolas deveriam ter todas elas um pomar... Cada aluno,
professor, diretor e funcionários deveriam comer uma fruta tirada do pé todos os dias!
Nos jardins dos hospitais também...
As praças das grandes metrópoles deveriam ser cercadas por
árvores, daquelas com copas largas, para que todas as pessoas se sentissem
abraçadas ao passaram por elas...
Talvez a correria do dia a dia não fosse tão
estressante!
As praças das pequenas cidades também...
As árvores deveriam estar espalhadas nas beiras das rodovias,
na orla das praias, nas nascentes dos rios e por todo caminho que eles fizessem!
As árvores deveriam estar por todos os lados...
Deveriam cercar as indústrias, fábricas, oficinas, as igrejas
e os botequins também...
Deveríamos ter, além dos nossos animais de estimação, uma
árvore...
De estimação também...
Feliz dia da Árvore!
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Foto: Cris Campanella |
Sou livre!
Livre como um pássaro que voa solto no céu...
Alcanço meus vôos com liberdade
Para ir e vir como bem eu
quiser...
Às vezes, faço vôos rasantes...
Em outras, prefiro tocar as estrelas!
Muitas vezes faço isso sozinha,
Em outras, não!
Sou livre...
sem rumo certo, sem endereço fixo...
Não aviso quando vou sair, muito menos quando vou voltar...
Sei que corro risco de chegar muito cedo...
ou chegar
tarde demais...
Eu escolhi viver assim!
Não faço perguntas...
Nem sou de muitas respostas!
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
No quarto, na cozinha ou na sala de estar?
Abusando do desejo,
Dessa vontade que me enche de ideias
Do requinte dos carinhos...
Sinto-me em pleno céu!
Pode ser em noite de lua cheia...
Onde as estrelas nem se importam
De serem coadjuvantes!
Ou numa noite sombria, escura sem lua!
Quem sabe pela manhã de um dia ensolarado...
Ou numa tarde fria chuvosa...
Não importa a hora nem o lugar...
No quarto, na cozinha ou na sala de estar...
Tanto faz... tanto fez..
O que realmente importa é
O abraço bem apertado...
O beijo molhado,
O olhar trocado...
O sorriso cheio de malícia.
A cumplicidade das palavras ousadas
Murmuradas bem baixinho...
E então... o céu se abre...
E a noite se ilumina mesmo sem lua e estrelas!
Se for dia, o sol brilha no meio da chuva!
A cozinha se transforma num ninho de amor...
O quarto, no paraíso...
A sala de estar no mais maravilhoso lugar!
domingo, 13 de setembro de 2015
esse é de 2006
Folheando as paginas das minhas lembranças
Reencontrei velhos sorrisos, outros olhares...
Relembrei musicas que falavam por mim... de mim...
Encontrei-me em outros lugares
Revi outras pessoas
Revivi emoções...
Folheando um pouco mais
Deparei-me com amores antigos... corações partidos...
Reli poesias que inspirei... outras que fui inspirada...
Paginas coloridas...
Paginas em preto e branco!
Paginas lotadas... paginas de um nome só!
E na ultima folha
apenas reticencias...
311006
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